segunda-feira, 2 de maio de 2011

O enólogo que ganhou 100 pontos por Robert Parker


Depois de 15 anos prestando consultoria especializada, Xavier Vignon resolveu, em 2002, criar sua própria marca, a Xavier reunindo o melhor de sua experiência em um vinho de mesa elegante e fora do comum. O sucesso internacional que teve o enólogo em sua jornada, hoje leva o vinho "XAVIER" a todos os cantos do mundo. Segundo Parker, Xavier Vignon vale 100 pontos de 100.
Este vinho de cor rubi, aromas de frutas vermelhas e negras, lembra especiarias, as notas balsâmicas, louro, tomilho, alecrim. Na boca elegância nos taninos. Realmente o Parker tem razão! Este vinho é um sonho que nos faz querer fazer uma poesia. Simplesmente, fantástico!!

Duas linhas de vinhos com grandes histórias.Quinta do Vallado e Herdade São Miguel/ Velho mundo Portugal

Uma região belíssima, vinhos encantadores.

Uma vinícola que possui 70 hectares de vinhas que evoluem, ano a ano, para uma produção crescente de vinhas de altíssima qualidade. Com um nome forte e muito conhecido no novo mundo, a Quinta do Vallado é uma das mais respeitadas do Douro, carregando consigo a essência do vinho Português.



Quinta do Vallado Douro Tinto Reserva Doc. Uvas:Tinta Roriz, Tinta Amarela, Touriga Franca, Touriga Nacional e Sousão e ficou 17 meses em barricas francesas. Muito concentrado, com notas balsâmicas da madeira de carvalho, fruto de figo, amora e tabaco.  Tem um sabor muito encorpado, carnudo, com taninos maduros e redondos. O final é elegante, mineral, muito persistente e complexo.

Herdades São Miguel foi a primeira linha de vinhos criada pela casa Agrícola Alexandre Relvas. Estes vinhos são produzidos exclusivamente de uvas da Herdade e refletem toda a dedicação com que trabalharam ao longo dos últimos anos. Adquirida por Alexandre Relvas em 1997, a Herdade está situada no conselho de Redondo e possui cerca de 175 hectares de área total, dos quais 35 hectares são de vinha plantada em solos de sobreiros, plantados entre 1998 e 1999.
Este vinho São Miguel dos Descobridores colheita selecionada maravilhoso na boca, tem a cor negra, aromas complexos de frutos vermelhos, florais e especiarias, tostados de baunilha e caramelo.

Vinhos Italianos Barbaresco e Barolo da região de Piemonte.


Antigos proprietários de terras piemontesas, Brovida Cordara são conhecidos pela estupenda qualidade de suas uvas, de produção própria, e pela excelente posição de seus vinhedos, situados nas verdes colinas de Treiso, próximo a Cuneo.Enquanto os vinhos Barolo são ricos e espessos, os vinhos de Barbaresco são mais elegantes e aromáticos, embora ainda potentes. Por outro lado, os vinhos Barolo já existem há séculos, e Barbaresco é patrimônio italiano há apenas algumas centenas de anos. A região de Barbaresco é muito menor do que a de Barolo, com apenas 1.200 hectares plantados
Brovida e Cordara Barbaresco DOCG Vermelho granada brilhante. Aroma de trufas e cogumelos selvagens, baunilha, café e frutas vermelhas maduras. Taninos muito bem equilibrados. Sabores de cereja e ameixa. Na boca é elegante , com toque final de tabaco.


Este Barolo apresenta coloração vermelho rubi intensa, com intensos e encantadores aromas de frutas vermelhas. De corpo pleno, é agradavel e generoso. Um vinho aristocrático.


Vinhos do Uruguai

A vinícola do melhor Tannat do mundo.
A vinã H. Stagnari, há seis gerações, vem elaborando alguns dos melhores vinhos do Uruguai. Apesar do grande crescimento da vinícola o enólogo e diretor Hector Stagnari não abre mão da tradição familiar. Ainda hoje, a seleção dos cachos de uva é feita manualmente pelos membros da família. O Uruguai, pela excelente equação clima –solo, é reconhecido internacionalmente como o país número um na produção da variedade Tannat. Degustei o top H. Stagnari Dinastia. Produzido com técnica de mais de 80 anos. É um vinho exclusivo de lote limitado. Maravilhoso na boca, selvagem, intenso, com aromas de frutas vermelhas maduras,taninos finos e encorpado.
Eu, Guilherme e a sócia proprietária da vinícola Sra. Stagnari


Tour gastronomico em São Paulo!

As iguarias oferecidas na região dos Jardins, agradam a todos os paladares — a variedade dá o tom dos restaurantes. Há cozinhas especializadas nas culinárias de países específicos, como os franceses Brie Restô e o Chez Nohad, e cozinhas que pretendem desenvolver um estilo próprio, como o Tatou. Se a ideia é tomar um café da tarde, diversos locais na região são perfeitos para isso. As delícias  da loja Melhor Bolo de Chocolate do Mundo são perfeitas para uma pausa entre as compras. Mas é uma facada no seu bolso, 14 fatias do bolo sai por 110,00 reais. Mas o sabor é incrível.  Ou o Chocolat Du Jour na Haddock Lobo. Depois de ser eleita a melhor da categoria por nove anos consecutivos, a grife de Claudia e Patricia Landmann foi desbancada pela marca francesa Valrhona. Em suas refinadas lojas, continuam a brilhar bombons de alta qualidade, oferecidos em embalagens vistosas. Para presentear, opte pela latinha de pastilhas ao leite feitas com cacau cultivado no sul da Bahia. Outra opção é a pipoca caramelada banhada em chocolate. Quem não quer desembolsar tanto pode ficar nas trufas ao leite, crocante e champanhe.
O Ají que fica na Bela Cintra bairro Consolação São Paulo lançou recentemente um novo cardápio "Primavera/Verão". Ficou ainda melhor, mas não deixo de degustar o meu predileto CEBICHE  é um prato de origem peruana baseado em peixe cru marinado em suco de limão. Não existe nada igual, pelo menos em São Paulo. O Chef Checho Gonzales é um artista.
O restaurante Brie Resto na Doutor Melo Alves bairro Jardim Paulista. De entrada, o garçon sugere o tartare de atum e legumes ao molho tarê. Para o prato principal, experimente o  bacalhau à provençal com um manjar de batata palha gratinado com crispy de alho e tomates italiano fresco. Este prato me enlouqueceu o bacalhau derretia na boca e com a crocancia do alho poro. A carta de vinhos é bem expressiva.
Toda a vez q vou a Sampa eu vou ao Ritz na Alameda Franca é minha parada obrigatória e vou para saborear o famoso  o diamond special, um bife de 200 gramas de carne moída sem pão que pode vir acompanhado, por exemplo, de bolinho de arroz. Sempre que vou lá peço um drink de vodca com frutas e espumante. Um lugar de descolados e antenados.
Eu amo este lugar Lorena 1989 na Alameda Lorena. Quem comanda as caçarolas é  o chef e sócio Leo Botto com clima de balada. As tapas (petiscos), deliciosas, podem ser pedidas para beliscar ou como refeição completa. Prove os palitos de polenta junto de tapenade de azeitona preta ou a lula à provençal. Dos pratos, eu degustei o filé-mignon à milanesa. O lugar é de bacanérrimos, a decoração com muitas velas, aliás várias. Mas não gostei muito da comida e a finalização do prato, deixa a desejar.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O espetacular espumante Maria Valduga. Lançamento na Expovinis em São Paulo. Casa Valduga realmente é a referência em vinhos e espumantes no Brasil.

A Jóia do espumante Brasileiro


Estive na vinicola Casa Valduga e fui a primeira jornalista e ver e degustar o espumante Maria Valduga.Límpido e brilhante, de coloração dourada e fascinante perlage. Reconhecida internacionalmente pela elaboração de vinhos ícones, a Casa Valduga prepara o lançamento de uma verdadeira jóia: o espumante Maria Valduga, Em embalagem luxuosa, este espumante é uma homenagem à matriarca da famiglia, Maria Valduga. Foi dela o sonho de elaborar espumantes na Casa Valduga pelo método champenoise, segundo a tradição da região de Champagne, na França. Para marcar o lançamento com elegância, a Casa Valduga o convida para apreciar não só o espumante, mas também apreciar  a garrafa número 000, na qual o rótulo foi confeccionado com 42gramas de ouro 18 quilates e e aplicação de um cristal Swarovski. Uma jóia para colecionadores na qual estará exposta durante os três dias da feira. Com excelente cremosidade, perlage fino e persistente, este vinho é resultado da seleção das melhores uvas Chardonnay e Pinot Noit do Vale dos Vinhedos, e da evolução por quatro anos no silêncio e na penumbra das caves subterrâneas. Apresenta bouquet elegante e intenso, com notas de frutas em calda remetendo à pera e maçã. Os aromas de brioche amanteigados e pão delicadamente tostados expressam a complexidade adquirida durante sua lenta e exata maturação.Simplesmente maravilhoso!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Food Porn existe uma comida melhor??Sedução do morango com mel na boca...cerejas frescas...vinho...alimento que estimula a libido.



Conquistar pelo estômago! Agradar com uma boa refeição não só fará com que não se queira sair da cama, como também ajudará a unir os corações destroçados. O que fazer para acabar com a monotonia? Preparando uma sugestiva refeição que desperte os sentidos... desfrutar o amor e a vida! Um ambiente agradável, com boa música e a dedução gastronomica, estimula os sentidos porque os efeitos afrodisíacos de um prato dependem diretamente da intenção de quem preparou. A relação entre a comida e a conquista emocional. A gastronomia erótica é uma maneira de comprovar os efeitos mágicos da boa comida. Comer, beber, morder, cheirar, é uma expressão que usamos como estimulantes para um prazer da sedução. O estudo de certos alimentos tem estado presentes na história do mundo, tanto como os mitos e as lendas. Um alimento que estimula a libido e aumenta a capacidade sexual poderia ser qualquer manjar natural e atrativo pelo olhar, pelo olfato e, claro, pelo gosto. Mas tudo isso não significa que os efeitos serão iguais para todos. Sem muito mistério, o melhor afrodisíaco é o amor, a comida, o companheiro, sempre bem entretido com a imaginação e muito humor. Outro dia passando na Oscar Freire em São Paulo parei na sorveteria Hagen Daz e me fez  imaginar e pensar exatamente no quanto o comum pode virar especial uma fantasia erótico gastronômica. Tudo só depende da nossa imaginação. Sorvete, chocolate faz parte do imaginário de muita gente. O que faz um prato se tornar afrodisíaco é muito mais a intenção do momento do que os ingredientes e as propriedades. No entanto, é o cuidado e a intenção que preparamos uma noite especial usando a gastronomia como poder na relação. Deve ser por isso que o cinema abusa deste tema: Quem não se lembra de Como água para chocolate? O banquete de Babete? Simplesmente Irressistível? Tem um livro da escritora Isabel Allende que nos leva ao maravilhoso mundo da gastronomia erótica. O livro é uma viagem sem mapa pelas regiões da memória sensual, onde os limites entre o amor e o apetite são difusos. O food Porn é um movimento que mistura a culinária com o erotismo. Comida perfeitamente preparada, linda e explicitamente provocante,no prato de uma forma erótica. Em alta nos Estados Unidos, mas com origens no Japão, não é a consumação da comida, mas sua contemplação. As pessoas adoram a imagem fotográfica dos pratos elaborados. A food porn é praticada como sublimação do ato de comer e de cozinhar.  Nigella Lawson, cozinheira e apresentadora inglesa, é tida por muitos como a “musa do food porn”, mas ela não é a única. Giada De Laurentis, italo-americana, também conquista seus telespectadores não só por seus dotes na cozinha, mas por seu charme e beleza. Com sensualidade, beleza e uma boa mão para a cozinha um alimento estimula a libido e aumenta a capacidade da fantasia sexual pode ser cerejas frescas ao mel é atrativa pelo olhar, pelo olfato e, claro, pelo gosto. Mas tudo isso não significa que os efeitos serão iguais para todos. O melhor afrodisíaco é o amor, a comida, o companheiro, sempre bem entretido com a imaginação criando um ambiente intimista e claro  muito bom humor. Cozinhar com a intenção de seduzir.

Cozinha Molecular com chefe Cássio Prados de São Paulo

                                                               Chefe Cassio Prados

Cozinhar tem sido um ato intuitivo, de arte e mais científica. A 'Gastronomia Molecular teve início em 1988 quando um físico da Universidade de Oxford, Nicholas Kurt, e um químico francês, Hervé This, iniciaram  estudos nos processos químicos e físicos.  Mostrou que muitos dos truques de cozinha, resultantes de uma aproximação empírica ao longo de séculos, podiam ser explicados cientificamente. A evolução, a renovação, não são somente boas, mas também necessárias na cozinha. Mas devem partir de uma base firme, sólida; não deveriam ser meras elucubrações teóricas levadas ao prato. A cozinha molecular, ou a cozinha ''técnico-conceitual'', e ignora fenômenos tão interessantes como a nova cozinha peruana, uma das revelações desde início de século XXI.  Os melhores chefs da gastronomia molecular.  A 'Gastronomia Molecular  é a aplicação de princípios científicos para a compreensão do processos envolvidos na preparação dos alimentos. Por exemplo, os aspectos bioquímicos do prazer é sentido quando se saboreia um bom prato. Ela distingue-se das ciências alimentares tradicionais: as preparações de alimentos são pequenas. Ela trata a alimentação como um todo: dos ingredientes crus, passando pela sua preparação e finalmente da forma como são apreciados pelo consumidor. É, portanto, envolve a física, a química, a biologia e a bioquímica, mas também a fisiologia e a psicologia. Alguns chefs consagrados usam desta técnica na sua cozinha como:  Ferran Adriá na Espanha, Pierre Gagnaire, em França, ou Heston Blumenthal, no Reino Unido, reconhecem a importância desta aproximação científica da cozinha e a necessidade de colaboração com cientistas de forma a contribuir resultados satisfatório no processo criativo.
Existem duas expressões utilizadas: gastronomia molecular é o estudo científico dos processos químicos e físicos que ocorrem durante o cozimento. É possível criar novos métodos, técnicas e equipamentos, além de aperfeiçoar os já existentes e a cozinha molecular: utiliza os conhecimentos descobertos da gastronomia molecular em seus pratos. Portanto, o termo correto é Cozinha Molecular - a nova tendência culinária que utiliza as novas ferramentas, ingredientes e métodos desenvolvidos através das pesquisas em Gastronomia Molecular. Em Goiânia temos a jovem chef e professora da Faculdade Cambury Tatiana Mendes que encanta com sua arte na cozinha molecular. Faz preparações surpreendentes.
Não poderia deixar de citar o pesquisador físico-químico Hervé This,  francês que esteve no Brasil no final de 2007 para uma série de palestras e workshop Segundo ele, a Gastronomia Molecular ultrapassa o estudo dos mecanismos relacionados à transformação dos ingredientes, englobando os aspectos sociais, artísticos e técnicos da preparação e do consumo dos alimento.
Como diz o chef e professor do Senac no curso de gastronomia Cássio Caio Prados de São Paulo: “A cozinha molecular é a compreensão dos processos que acontecem dentro de uma cozinha. Você não tem que ficar usando eternamente muita química, quando o processo já é uma química”. O bom chef de cozinha é aquele que, dentro da sua proposta, faz o melhor.


RECEITAS:

SPAGHETTIS DE FRUTAS

INGREDIENTES:

PARA CADA SUCO 500 ML (CAJU, UVA ITÁLIA E MANGA)
12 G DE GELATINA AGAR AGAR

01 SERINGA MÉDIA DESCARTÁVEL
03 CATÉTER HOSPITALAR (CORTAR TODOS OS ACESSÓRIOS E UTILIZAR SOMENTE A MANGUEIRA DE PLÁSTICO PARA FORMAÇÃO DOS SPAGHETTIS).

MODO DE PREPARO

SEPARE OS SUCOS EM RECIPIENTES DIFERENTES E LEVE AO FOGO METADE DE SUAS QUANTIDADES EM FOGO MÉDIO POR 1 MINUTO E RESERVE.

ACRESCENTE AS OUTRAS METADES DOS SUCOS COM A GELATINA AGAR AGAR E DISSOLVA ATÉ A EBULIÇÃO E RESERVE.

COLOQUE UMA TIGELA DE INOX COM ÁGUA E GELO PARA OS SPAGHETTIS QUE SERÃO COLOCADOS NUMA SERINGA E INTRODUZIDOS NO CATÉTER.

DEIXE POR 1 MINUTO SOBRE ÁGUA E GELO PARA QUE A GELATINA REAJA E RETIRE OS SPAGHETTIS COM A SERINGA CHEIA DE AR.

RETIRE OS SPAGHETTIS SOBRE A ÁGUA E RESERVE.

FAÇA PEQUENOS CÍRCULOS COM OS SPAGHETTIS E FINALIZE NUM PRATO REDONDO COM UM POUCO DE SUCO, FLORE E PÉTALAS.
TRUFAS NITRO DE MANGA E COULIS DE FRUTAS VERMELHAS E NUTELLA EM PÓ

INGREDIENTES:

300 ML SUCO CONCENTRADO DE MANGA
100 ML DE POLPA DE FRUTAS VERMELHAS
1 LT DE NITROGÊNIO LÍQUIDO
50 G DE NUTELLA
5 G DE MALTODEXTRINA N- ZORBIT

MODO DE PREPARO

COLOQUE A POLPA DE FRUTAS VERMELHAS E DISSOLVA EM FOGO BAIXO E RESERVE.

COLOQUE A NUTELLA NUM RECIPIENTE E ACRESCENTE A MALTODEXTRINA. COM O AUXÍLIO DE UMBATEDOR DE ARAME, MISTURE ATÉ A NUTELLA SE TRANSFORMAR EM PÓ E RESERVE.

COM CUIDADO COLOQUE O SUCO CONCENTRADO NO NITROGÊNIO LÍQUIDO E RETIRE QUANDO ESTIVER EM FORMATO DE TRUFA.

MONTE NUM PRATO AS TRUFAS, O COULIS E A NUTELLA DE ACORDO COM SUA CRIATIVIDADE, PODENDO ACRESCENTAR UM SPAGHETTI DE FRUTAS TAMBÉM.


terça-feira, 5 de abril de 2011

Matéria sobre os vinhos da Casa Valduga

A diretora comercial e enóloga da Casa Valduga Juciene Casagrande concede esta entrevista para o blog Prazeres à Mesa.
Passar uma tarde com a Diretora Comercial e enóloga da Casa Valduga Juciane Casagrande foi um grande aprendizado para mim. Sempre tive um pouco de resistência com os vinhos brasileiros. Mas Juciane me deu uma aula de todo o processo que a vinícola elabora seus vinhos. Ela diz que os laços italianos permanecem firmes no DNA da Valduga. Vinda da Itália há mais de 130 anos, a Família comprova toda a tradição herdada dos ancestrais na elaboração de vinhos, e este ano comemorou dois de seus tintos premiados na Vinitaly 2010. A 18ª edição do concurso  que foi realizada em Verona/Itália e consagrou os rótulos Mundvs Chile Cabernet Sauvignon e o Premivm Cabernet Franc, que receberam Grande Menção, entre 3.634 amostras de 27 países. Juciane diz que o enólogo e sócio da vinícola João Valduga costuma definir os seus vinhos em uma frase: “Os vinhos Valduga mantém as influências italianas na elaboração_ mas com assinatura e estilo de brasileiros”. Tive a oportunidade de degustar alguns vinhos e confesso que fiquei surpresa com a qualidade. Em destaque os tintos Casa Valduga Cabernet Franc Premium apresenta coloração rubi intensa, brilhante. Possui bouquet frutado, lembrando framboesas silvestres, licor de cassis com traços florais. Em boca bom corpo, taninos maduros, macio, acidez agradável equilibrado. Harmonioso. Casa Valduga Merlot Premium apresenta coloração púrpura. No nariz apresenta chocolate, amêndoas, baunilha e intensas notas de frutas escuras. Na boca se mostra encorpado, taninos maduros apresentando equilíbrio entre acidez e álcool e excelente persistência gustativa, com revelador toque de frutas maduras. Juciane me disse que os tintos de guarda amadurecem em barris de carvalho franceses e americanos e no final do período passam para a cave apropriada, adquirindo um fino bouquet. Já os brancos repousam em tanques de aço inox durante curto período, para que mantenham os seus aromas primários e possam ser consumidos ainda jovens. A vinícola dedica também  especial atenção à elaboração dos seus espumantes  desenvolvendo o método champenoise de vinificação. Destaque para o espumante 130  que apresenta coloração dourada e fascinante perlage. Bouquet elegante e inesquecível de especiarias com agradável frutado, lembrando amêndoas e frutas tropicais. Acidez equilibrada, de amplo e pleno sabor, Sensacional. Hoje possui a maior adega de espumantes da América Latina A Casa Valduga formou alianças com outras vinícolas como Portugal, Chile e Argentina. Juciane Casagrande, disse que a Casa Valduga, teve um crescimento nas exportações da vinícola de 300% no primeiro semestre de 2010, na comparação com o mesmo período de 2009. Exporta hoje para 15 países, tendo 8% do seu faturamento originado das vendas externas. “Este é um ano de comemoração, estamos escrevendo a página em branco dos vinhos do Brasil no mundo”, disse ela. Conhecida pelas sofisticadas linhas em vinhos e destilados, a Casa Valduga escolheu a mais famosa entre as uvas brancas para preparar a nova Grappa Gourmet Chardonnay, um lançamento que vem em uma elegante embalagem spray com frasco no formato dos luxuosos eaux de parfums.valorizando ainda mais e potencializando os aromas e sabores, pois a volatilização do álcool é instantânea permanecendo apenas a delicada fragrância da grappa. Com uma trajetória marcada pelo pioneirismo e a inovação, a Casa Valduga apresentou ao mercado nacional uma linha de vinhos e suco de uva kosher elaborados no Brasil, seguindo as severas leis judaicas. Sob supervisão do Rabino Shmuel. No final da entrevista recebi um convite irrecusável para conhecer a vinícola e visitar o primeiro Complexo Enoturístico do Brasil e hoje é uma das maiores atrações do Vale dos Vinhedos, no município de Bento Gonçalves, a 120 quilômetros de Porto Alegre. Um lugar cercado de montanhas, a 671 metros de altitude e que guarda o encanto da cultura do vinho.
                                                 Comida de Benin, uma mistura de sabores.

Benin mostra sua culinária

Benin é a terra de origem de muitos escravos trazidos para o Brasil. Até hoje mantém forte vínculo cultural com a Bahia. O acarajé, por exemplo, tradicional bolinho baiano, faz parte da culinária beninense – sob o nome de acará. Feijoada, azeite-de-dendê e inhame também são pratos nacionais.
Eu e o embaixador do Benin Isidore Monsi.

Cozinha Comfort Food

A comfort food é a comida emocional e do coração – desperta sensações agradáveis e evoca o prazer e o bem-estar ligado à infância, à história de vida. Uma tendência forte que começa a se popularizar no Brasil. É considerada uma derivação da comida caseira. Lembra? Vai do simples bolinho de chuva ao famoso brigadeiro. Ou ainda inclui aquela pizza quentinha, a canja de galinha e aquele suculento cozido.  E quem inventou ? Bom, eu tenho certeza de que foi minha bisavó, que contou todos os segredos para a minha avó, que ensinou minha mãe…
E a comfort food da minha avó tem características muito particulares:  A lembrança q tenho era no seu Hotel em Minas, dias perfeitos de outono, com céu azul, sol amarelo-forte-dourado e finais de tarde com cafezinho e suas famosas broas de fubá. Ela ia para a cozinha preparar o bolo de cenoura que eu amava. Eu fazia companhia e adorava ouvir os seus casos que ela narrava como ninguém Na verdade, tenho certeza absoluta de que ninguém no mundo é capaz de fazer o pão de queijo dela. Quando era pequena e ela anunciava com sua sanfona que era dia de doces e quitandas e quem sentasse primeiro ganhava uma entrada no cinema, só que a gente esquecia que ela era dona do único cinema da cidade. De manhã já se formava fila de crianças para almoçar Grande Hotel. O Comfort Food é um prato que serve para uma viagem nostálgica dentro da memória. Imagina um frango caipira com quiabo e polenta ou bom feijão de calda? Pois uma das mais modernas tendências gastronômicas está colocando na moda pratos simples e com sabor de comida caseira. O chef pop Alex Atala resolveu investir neste conceito gastronômico ao abrir as portas do Dalva e Ditto, cujo cardápio inclui bife à milanesa e galeto. Esta gastronomia está agrada o corpo e acalenta a alma e valoriza as culturas locais. Não é de hoje que a maioria das pessoas se preocupa com a alimentação. Mesmo quem possui grande força de vontade e determinação para manter uma vida saudável às vezes deixa as emoções e desejos tomarem conta do equilíbrio em busca de prazeres. E, sendo os alimentos uma das mais freqüentes fontes de prazer, é neles que encontram o conforto, a tranqüilidade e o bem estar . A  comida que nos preenche e nos acalma. Em situação de grande ansiedade e solidão, a busca por alimento  é instintiva principalmente a comidinha que lembra a vóvó, da mama. O ato de comer preenche espaços, inclusive no coração, matando a saudade e a tristeza.Nesse caso, a atenção deve ser redobrada porque o alimento da alma, nem sempre é bom para o corpo, principalmente quando recheados de gorduras e açúcares simples, influenciando de forma negativa a alimentação saudável.
Ao comer um alimento que nos lembre a infância, podemos  sentir a paz e tranqüilidade de que precisamos. Estes alimentos que proporcionam a sensação de conforto através das emoções a que nos remetem  com o objetivo de trazer as emoções e lembranças à mesa. Valoriza a qualidade desde a matéria-prima até o preparo. Características do comfort food é a comida mais saudável, leve, colorida e com preparações simplificadas. É uma releitura das preparações regionais e típicas do dia-a-dia. A cozinha da vovó e da mama ganha status na alta gastronomia e toques de modernismo. A comfort é uma releitura de elementos culturais. Escrevendo esta matéria me emocionei lembrando das comidinhas de minha avó e ela tocando a sua sanfona e cantando quem quer pão, quem quer pão. É a comida emocional que desperta sensações agradáveis e evoca o prazer e o bem-estar ligados à história de vida.

Vídeo Harmonização de carnes com vinho. Entrevista com o enólogo Anderson.

terça-feira, 29 de março de 2011

Harmonização de queijos e vinhos!

Ainda que nosso inverno não seja rigoroso, é comum nessa época do ano reunir os amigos para saborear queijos e vinhos. Apesar de ser esse um hábito antigo, a mistura não é tão simples quanto parece.
O vinho errado pode matar o sabor do queijo; o contrário também é verdadeiro.
Veja algumas sugestões de harmonização:

Queijos Frescos:
Muito apreciados pelo paladar nacional, os queijos frescos são ideais para iniciar uma reunião e pedem vinhos brancos frescos, secos, com boa acidez e aromáticos como o Gewürztraminer, Riesling, Moscatel e Malvasia.
Vale abrir também uma garrafa de um rosé.
A maioria dos queijos cremosos de leite de cabra também casam perfeitamente com esses vinhos.

Queijos Macios:
Tanto o brie quanto o camembert combinam com vinhos brancos estruturados como um Chardonnay que tenha permanecido em barrica de madeira por algum tempo.
Um Sancerre é outra alternativa de primeira.
Tintos leves, pouco tânicos, como os do Vale do Ródano, os conhecidos Côtes du Rhône, ou um cru Beaujolais, são outros exemplos de boa companhia.
Na Normandia, região de origem do camembert, acompanha-se esse queijo com goles de calvados, destilado feito de maçã, assim como a sidra, o fermentado da mesma fruta.
Um camembert maduro e de boa procedência não fará feio se for saboreado com um champanhe.

Queijos Azuis:
O sabor complexo e picante do roquefort combina com um Sauternes, vinho francês de sobremesa de alta concentração de açúcar.
Com um Tokai húngaro, o resultado também será agradável.
No caso do italiano gorgonzola, a combinação clássica é um tinto leve como um Valpolicella nobre, um Barbera ou Bardolino. Arrisque também com um Passito di Pantelleria, o vinho licoroso da Sicília.
Outra possibilidade é abrir um Moscatel português.

Queijos Semiduros:
Queijos como o emmenthal, o gruyère e o queijo-de-minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, no máximo de médio corpo, como um Côtes du Rhône, um Pinot Noir ou um Beaujolais (feito com a uva Gamay, já tem versões brasileiras), todos poucos tânicos.
Também vão bem com alguns italianos mais leves como o Barbera e o Dolcetto.
Podem ser bons parceiros brancos secos como os Chardonnays estruturados que permaneceram em barricas de carvalho.
Os holandeses gouda e edam êm sabor mais pronunciado e pedem vinhos potentes, como os da uva Shiraz - não a casta original francesa Syrah, mas sua variação espalhada pelo Novo Mundo (Austrália, África do Sul, Argentina).
Também formam ótima parceria com um Rioja Reserva, um Cabernet Sauvignon proveniente do Chile ou mesmo um Tannat uruguaio.
O provolone pode ser associado com um Chianti Clássico, tinto da Toscana, ou um outro tinto de médio corpo.
A mussarela funciona bem com um tinto leve ou de médio corpo.

Queijos Duros:
Em geral, esses queijos são reservados para a seqüência final, uma vez que com sabor demasiadamente marcante, acabam ofuscando os demais.
As virtudes de um parmiggiano reggiano ou de um grana padano são ressaltadas com tintos potentes como um Cabernet Sauvignon Reserva chileno, um Amarone della Valpolicella ou um Zinfandel californiano encorpado.
O pecorino vai bem com vinhos de médio corpo, vale provar com um Malbec argentino, por exemplo.
O Malbec traz uma doçura que produz um interessante contraste com esse queijo.
Uma opção interessante é contrariar a regra clássica de aproximar queijos duros e salgados de vinhos encorpados.
Experimente prová-los com vinhos generosos como um Porto ou Madeira.
A mesma sugestão se aplica ao provolone, a bebida licorosa rompe com o gosto de defumado desse queijo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Degustação de vinhos no Armazém do Churrasqueiro!

Envelhecimento em Barril de Carvalho: 8 meses em Barril francês e americano.
Envelhecimento em Garrafa: 4 meses pelo menos.
Cor: Vermelho violáceo Intenso.
Aroma: De frutas maduras, finas ervas e notas de chocolate.
Paladar: Redondo com grande corpo e concentração, agradável e frutoso final.
 


Um vinho muito macio, leve, estilo moderno, fácil de gostar. É o que é este argentino do Vale de Tupungato, Mendoza. Afora isso, sobressaem nele o aroma de frutas vermelhas e baunilha, o sabor também de frutas vermelhas com leve presença de especiarias, a discreta acidez, os taninos elegantes e um final persistente.
Uva Mencia/Espanha
Cor rubi intensa e concentrada e nariz muito aromático, caracterizado pelos frutos silvestres, as especiarias e um leve toque vegetal, na boca é complexo e encorpado, onde os taninos apesar de firmes mostram subtileza, a fruta está bem presente e a madeira subtil, o final é médio/longo e persistente
Vinho Italiano
Característica: Cor rubi brilhante, média concentração de cor, com discreto halo de evolução. Aroma bastante tostado, com notas de coco, tabaco. Em seguida, notas de especiaria (cravo, noz moscada), sublinhadas por um mentolado nítido. A fruta (groselha) aparece com alguns minutos de taça. Posteriormente, surgem notas de café. A boca confirma o nariz, com a inclusão de notas de chocolate amargo. Pleno de boca, com taninos são finos, a acidez é vibrante e seu final é prolongado.
Harmonização: Pratos fortes, principalmente à base di carnes vermelhas e caças; queijo Parmigiano Reggiano e outros queijos maturados.
Luíz Proprietário do Armazém do Churrasqueiro, eu e Cézar representante de vinhos
Jacqueline Fidelis minha grande amiga querida, eu e Flávio Palmerston. Uma noite de muitos risos e vinhos maravilhosos
 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dona Doceira

Quando conheci a empreendedora Adriana Lira em seu restaurante La Pasta Gialla em um jantar enogastronomico, vi diante de mim uma mulher nova e educada. Ela me explicou todos os detalhes de cada prato que estava sendo servido.Detalhe: todos os ingredientes eram orgânicos. Fiquei maravilhada em saber da sua preocupação com o q chegava a mesa do cliente. Depois deste evento fui reencontrá-la num jantar com umas amigas em comum. Ela sentou-se a mesa e começou a falar de um  projeto que estava a frente a dona doceira. O engraçado é q tinha estado na cidade de Goiás visitando algumas doceiras e estava estarrecida com o esmero e a delicadeza que elas trabalhavam o açúcar. Fiquei super interessada e queria saber mais. Adriana me disse que o objetivo é homenagear e resgatar as receitas  de donas de casa q preparavam seus doces como uma obra de arte. Se você Andar pelas ruas da Cidade de Goiás e perguntar sobre a dona Ana, Dita,  Alice,  Silvia,  Zilda,  Augusta…e tantas outras.Todos vão te responder o quanto estas mulheres foram e são importantes para a historia de Goías.Estas mulheres que usavam seus tachos de cobre no fogão a lenha, suas mãos queimadas e grossas talhavam seus doces  ainda quente para formar uma escultura. Rosas de coco, pastelinhos, limõesinhos, doces de frutos do cerrado, suspiros de araruta, bolos de arroz com garapa e tantos outros quitutes são doces lembranças de um tempo que havia poesia e serenatas que os românticos caminhavam nas ruas de pedras com seus violões e cantorias. Eu fico triste com a falta de  reconhecimento do cerrado não se elaboram políticas públicas, voltadas à conservação de sua biodiversidade, o cerrado perde espaço para a agricultura comercial moderna, de alta produtividade, o crescimento da demanda por produtos agrícolas e o desenvolvimento tecnológico, conjugado por políticas sem compromisso algum com o nosso ecosistema, possibilitaram a ocupação máxima do cerrado. A fronteira agrícola avançou de forma desenfreada ameaçando, sobremaneira, a biodiversidade do bioma A introdução das espécies vegetais exóticas  vem causando um sério desequilíbrio. Voces sabem que tem algumas doceiras que  saem plantando os cocos? Isso é digno de muito amor pela terra e pelo seu trabalho. Adriana convidou a famosa chef de nosso estado a Chris Isaac e o chef Aloísio Godinho nesta parceria e eles trouxeram uma assinatura para a dona doceira. Os doces ganharam cores e formas diferenciadas mas mantendo na integra a receita. Eu degustei as rosas de coco que achei incrível, a textura, o sabor. O requinte e a elegancia das embalagens auto sustentável. O que dizer desta mulher que está trazendo para Goiás a importância de comermos produtos orgânicos que são sadios e faz bem a saúde e depois resgatar a historia das doceiras de Goiás? A coluna Prazeres a mesa, o portal Batelli e este blog destaca a empreendedora Adriana Lira para homenagea-la no dia internacional da mulher por este trabalho maravilhoso resgatando o maravilhoso trabalho das doceiras da Cidade de Goiás.


Erick Jacquin'um dos mais importantes chefs franceses em atividade no Brasil

Erick Jacquin é hoje um dos mais importantes chefs franceses em atividade no Brasil. Maître Cuisiner de France no país, hoje ele comanda a La Brasserie Erick Jacquin, premiado restaurante francês em São Paulo, localizado em Higienópolis, área nobre perto da Av. Paulista (Rua Bahia, 683 – Tel 11- 3826 5409).
Ele propõe uma cozinha plena de sabores, exotismo e criatividade com as cores do Brasil.

Uma das especialidades do chef Erick Jacquin é o foie gras. Além disso, poucos sabem, foi Erick quem trouxe o petit gâteau para o Brasil.

Receita: Foie gras quente com banana e chocolate

Prato preparado pelo chef Erick Jacquin

Ingredientes
1 foie gras de pato fresco de 400g
4 bananas pequenas
Rum Havana Club 7 anos
150g de chocolate amargo derretido
50ml de creme de leite fresco
500ml de suco de laranja
20g de manteiga
10g de açúcar
Sal e pimenta-do-reino
Cebolinha francesa

Como fazer
1. Corte o foie gras em 4 fatias de 1,5cm de espessura.
2. Coloque o suco de laranja numa panela pequena e deixe em fogo médio para ser reduzido à metade.
3. Em outra panela, ponha a manteiga e o açúcar e deixe até a manteiga se dissolver.
4. Junte as bananas e deixe corar e caramelizar ligeiramente.
5. Tempere com sal e pimenta e flambe com rum.
6. Derreta o chocolate, adicione um pouco de rum e acrescente o creme de leite. Reserve.
7. Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo bem forte e coloque as fatias de foie gras.
8. Deixe durante 2min de cada lado, retire e coloque sobre um pano de prato para retirar o excesso de gordura.
Montagem
1. Disponha em cada prato 1 banana, 1 fatia de foie gras e um pouco de molho de laranja e chocolate.
2. Decore com a cebolinha francesa.

Moqueca ao paraíso do chefe Pimentel

Moqueca Paraíso do chefe Beto Pimentel. Este prato é simplesmente maravilhoso e para acompanhar eu pedi o suco de coco. Eu nunca vi nada igual. O gosto é único parece que estamos comendo a fruta. Para quem for a Salvador não deixe de ir neste incrível restaurante e pode ter certeza que vc vai comer muito bem.
Suco de coco. Foi o melhor suco que tomei na minha vida!

Na Bahia o famoso restaurante Paraíso Tropical do Chefe Beto Pimentel.

A profissão como Chef e dono de restaurante foi apenas uma consequência de sua preocupação em busca de uma alimentação saudável e saborosa. Para isso, Beto Pimentel mantém uma chácara que é destinada ao cultivo de horta orgânica, com um pomar que conta com 137 variedades de frutas e mais de 40 mil pés plantados, onde é possivel encontrar frutas típicas de várias regiões diferentes do país e do mundo.
Hoje, Beto é muito prestigiado, sua filosofia de cozinhar apenas com alimentos naturais o leva a vários países como representante do Brasil a convite do Itamaraty e, a participar de praticamente todos os grandes eventos de Gastronomia realizados no país. Eu adoro o seu trabalho pois sou adepta da cozinha sem agrotóxicos, orgânica e tudo que é servido no seu restaurante ,é tudo fresco.

Tour gastronomico em São Paulo!

Eu fiz um tour Gastronomico  por São Paulo e é realmente uma festa. A noite paulistana está a todo vapor.  O primeiro restaurante que fui  conhecer foi o Cantaloup em rua cercada por vários bares, destaca-se pela arquitetura moderna e imponente. Oferece um cardápio bem interessante com entradas, pratos principais e sobremesas. Eu degustei um carpaccio de anchova negra defumada com aspargos e creme azedo. No paladar, uma mistura de aromas. Este restaurante fica no Jardim Europa.
O Bistrô Marcel uma casa tradicional e que vale a pena ir para quem está hospedado em algum hotel nos jardins e quer caminhar e achar um local bacana e comer bem eis o lugar.Para entrada eu pedi uma salada de tomates confitados, pinoli, manjericão e pó de queijo branco. Não deixe de experimentar o filé mignon ao vinho do porto e foie grãs, com purê de batatas ao funghi porcini. É dos Deuses. A casa fica na rua da consolação na Cerqueira Cézar.
O Dui da chef Bel Coelho é um lugar sofisticado mas o cardápio da casa não me impressionou. O garçon me sugeriu uma massa para acompanhar com o vinho que estava tomando. Um capelleti de brie com alcachofras não estava bom.  A massa não estava ao dente e as alcachofras não estavam frescas. A casa fica na Alameda Franca, Jardim Paulista.
Adorei o Aji que tem a estrela da casa o chef boliviano Checo Gonzales  a sua cozinha é uma viagem contemporânea aos sabores da América Latina. O maitre me sugeriu o famoso atum selado sobre ragu de camarões em perfume de bacon. Muito bom. Fica na Bela Cintra.
O restaurante Cezano é o antigo Sophia que agora mudou de nome mas continua a gerenciar as caçarolas a chef Fabiana Cezana. Lá, tem um menu simples mas de aroma e sabor único. O picadinho com arroz, feijão e farofa de ovo. Excelente! Fica na Cerqueira Cézar.
O tradicional restaurante La Tambouille, tem ambiente elegante e o cardápio é franco-italiano. A casa pertence ao restauranteur Giancarlo Bolla. O camando de sua cozinha fica a cargo do italiano Augusto Piras. A sugestão do garçon foi bem acertada o tagliatelle servido com cavaquinha, camarão, robalo e minilulas. Fica na nove de julho no jardim Paulista.
O gardênia Restô comandado pela chef Marina Moraes que fica na praça dos Omaguás/ Pinheiros A decoração é cool fica perto da Fenac muito interessante o lugar. Não deixe de pedir o lombo de cordeiro ao molho de vinho do porto guarnecido de risoto de tomilho  acompanhado de um belo tinto encorpado. Adorei este  lugar!
O Budha Bar que reabriu em abriu com decoração descolada o cardápio leva a assinatura do prestigiado chef Francês Erick Jacquin. É um lugar muito bacana, gente bonita.  Prepare o seu bolso, Tudo é muito caro. No fim da minha viagem já tinha gasto o que havia planejado. Mas quando sentei a mesa, fui além do que eu podia pedi um cordeiro guarnecido de risoto de cogumelo-de-paris. Maravilhoso!
Kinoshita um restaurante japonês incrível comandado pelo famoso chef Tsuyoshi Murakami fiquei embriagada pelo seu trabalho. Nada mais incrível do que degustar o camarão empanado ao molho de maçã verde. Sensação única no paladar. Nada melhor do que pedir um saque antes. Fica na vila nova conceição. Incrível.
Para recarregar as energias, no final de noite no baixo augusta tem um bar bacana de descolados o Barão de Itacaré. A cozinha fica aberta até altas horas. Para matar a fome, peça um sanduíche de carne louca. O cardápio de cervejas importadas é bem interessante.  Fica no jardim Paulista.
O bar Volt que é preferido dos gays moderninhos. O atendimento é cruel, mas o som que fica a cargo de DJs conhecidos e é fantástico. Fica na Haddock Lobo na cerqueira Cezar. Não tente tomar um drinque demora horas, fique na cervejinha.
Por fim, não poderia deixa de falar do Maní comandado pela excelente chef  Helena Rizzo  o interessante é que ela fica na cozinha dando duro com a mão na massa, comandando tudo. E isso faz toda a diferença. A comida é um espetáculo. O que não gostei foi os guardanapos de e jogos americanos de papel. Me fez lembrar uma amiga que detesta isso. As cadeiras são desconfortáveis. Mas come-se muito bem!. O couvert já vale a pena um biscoitão alto, bolinhas de queijo de cabra e a manteiguinha com flor de sal por cima. Não deixe pedir o foie cremoso envolto em “envelope” gelatinoso e ligeiramente ácido e frutado, com um pedacinho de torrada crocante, o pinolli. Afff! Demais!! Fiquei apaixonada pelo lugar.

Degustação do novo cardápio do Atacama em Goiânia.Claro, não podia faltar os vinhos para harmonizar com os pratos.

Fui recebida no restaurante Atacama em Goiânia em frente a praça do Sol pelos chefes Rafael e Kátia que me proporcionaram uma tarde de comidinhas maravilhosas e detalhe: harmonizado com vinho. O primeiro prato foi um ceviche acompanhado por um Sauvingon Blanc.



quarta-feira, 23 de março de 2011

Érika Goulart, a primeira mulher brasileira a produzir vinhos na Argentina.Vinhos Goulart recebem altas pontuações em publicação americana

Na edição de Nº 184, publicada em agosto de 2009, da conceituada revista americana The Wine Advocate, do crítico Robert Parker, os vinhos da linha argentina Goulart, que são comercializados no Brasil desde o início deste ano com exclusividade pela importadora Costazzurra, receberam ótimas pontuações.

De acordo com a avaliação de Jay Miller, o vinho Gran Vin Goulart safra 2007 foi consagrado com 92 pontos. Produzido de forma muito peculiar, sob a consultoria do enólogo Luis Barraud, foi envelhecido em tonéis de carvalho francês de primeiro uso e exibe uma coloração violeta com notas de cerejas e frutas frescas.

Já o Goulart Reserva 2007, que é um vinho produzido com 100% das uvas Malbec selecionadas e colhidas artesanalmente na própria vinha com mais de 90 anos recebeu 91 pontos. Este vinho apresenta cor vermelho rubi intenso e com um excelente final de boca.
Erika Goulart, mulher guerreira e empreendedora, a única mulher Brasileira a  produzir  vinhos na Argentina em Mendonza. Seus vinhos nasceu de uma poesia moldada pela intensidade de sua ternura e amor com o terroir e suas parreiras que ela herdou do seu avo o Merechal Gastão Goulart um dos heróis da Revolução constitucionalista de 1932. Erika me contou que em 1999 manuseando alguns papéis  acha uma escritura edescobre que é herdeira de 10 hectares de vinhedos plantados em 1915 na região de Lulunta em Mendonza. Com seu lado empreendedora arregaçou as mangas e foi para o Front  elaborar seu vinho. Provando gota a gota, debruça-se nas parreiras,  nos encantos do cachos da uva mais conceituada da Argentina As técnicas utilizadas nas suas vinhas e na vinificação são do Velho Mundo. Explicou-me a proprietária da Finca Lugilde Goulart. Ela me disse que a cada ano na colheita ela lapida o seus vinhos transformando-os na poesia de sabores inesquecíveis. Nós brasileiros temos que nos sentir orgulhosos do seu trabalho e a cada gole sentir um sabor de brasilidade. Veja a entrevista com a guerreira Érika Goulart.

Obra prima com vinhos maravilhosos e preços justos. Algumas dicas!

CAVATINA CHIANTI DOCG
Uva: Sangiovese e Canaiolo Nero
Cor: Brilhante, vermelho rubi.
Propriedades olfativas : Intensamente vinhoso, com percepções florais
Propriedades degustativas: Seco, harmônico, levemente tânico, que se afina no tempo. 
Storia- Casa Valduga
Límpido e brilhante, de coloração vermelho-rubi com reflexos violáceos e
lágrimas densas.
Aromas nítidos que passam do café, chocolate e um fino tostado, unidos
em perfeita harmonia  a  notas de geléias, frutas vermelhas e  secas, esbanjando
elegância e complexidade. De corpo potente e pleno  com  taninos maduros e envolventes, possui
marcante persistência gustativa.
Harmonização:  Carnes de caça, queijos picantes, massas com molho picantes

FINCA LA FLORENCIA MERLOT
100% Uva Merlot/ Argentino
Notas de cor: Cor vermelha escura profunda e brilhante com reflexos roxos.
Notas de degustação: No nariz intenso cheiro, complexo e atrativo com toques de café, tabaco, defumados e frutas. Na boca se apresentam frutas pretas maduras muito elegantes e taninos maduros
Acompanhamentos: T-bone, carnes vermelhas e de caça e queijos fortes

Dicas de vinhos e o que melhor combina com a comida

PRIMITIVO DEL SALENTO IGT Italiano 100% uvas primitivo.
Notas de cor:  Vermelho escuro.
Notas de degustação: frutas vermelhas maduras, com aroma de pimentão.Para quem gosta de vinho não tão seco, este é ideal com final de boca um pouco adocicado. Acompanha carnes em geral, assados e queijos curados.