terça-feira, 29 de março de 2011

Harmonização de queijos e vinhos!

Ainda que nosso inverno não seja rigoroso, é comum nessa época do ano reunir os amigos para saborear queijos e vinhos. Apesar de ser esse um hábito antigo, a mistura não é tão simples quanto parece.
O vinho errado pode matar o sabor do queijo; o contrário também é verdadeiro.
Veja algumas sugestões de harmonização:

Queijos Frescos:
Muito apreciados pelo paladar nacional, os queijos frescos são ideais para iniciar uma reunião e pedem vinhos brancos frescos, secos, com boa acidez e aromáticos como o Gewürztraminer, Riesling, Moscatel e Malvasia.
Vale abrir também uma garrafa de um rosé.
A maioria dos queijos cremosos de leite de cabra também casam perfeitamente com esses vinhos.

Queijos Macios:
Tanto o brie quanto o camembert combinam com vinhos brancos estruturados como um Chardonnay que tenha permanecido em barrica de madeira por algum tempo.
Um Sancerre é outra alternativa de primeira.
Tintos leves, pouco tânicos, como os do Vale do Ródano, os conhecidos Côtes du Rhône, ou um cru Beaujolais, são outros exemplos de boa companhia.
Na Normandia, região de origem do camembert, acompanha-se esse queijo com goles de calvados, destilado feito de maçã, assim como a sidra, o fermentado da mesma fruta.
Um camembert maduro e de boa procedência não fará feio se for saboreado com um champanhe.

Queijos Azuis:
O sabor complexo e picante do roquefort combina com um Sauternes, vinho francês de sobremesa de alta concentração de açúcar.
Com um Tokai húngaro, o resultado também será agradável.
No caso do italiano gorgonzola, a combinação clássica é um tinto leve como um Valpolicella nobre, um Barbera ou Bardolino. Arrisque também com um Passito di Pantelleria, o vinho licoroso da Sicília.
Outra possibilidade é abrir um Moscatel português.

Queijos Semiduros:
Queijos como o emmenthal, o gruyère e o queijo-de-minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, no máximo de médio corpo, como um Côtes du Rhône, um Pinot Noir ou um Beaujolais (feito com a uva Gamay, já tem versões brasileiras), todos poucos tânicos.
Também vão bem com alguns italianos mais leves como o Barbera e o Dolcetto.
Podem ser bons parceiros brancos secos como os Chardonnays estruturados que permaneceram em barricas de carvalho.
Os holandeses gouda e edam êm sabor mais pronunciado e pedem vinhos potentes, como os da uva Shiraz - não a casta original francesa Syrah, mas sua variação espalhada pelo Novo Mundo (Austrália, África do Sul, Argentina).
Também formam ótima parceria com um Rioja Reserva, um Cabernet Sauvignon proveniente do Chile ou mesmo um Tannat uruguaio.
O provolone pode ser associado com um Chianti Clássico, tinto da Toscana, ou um outro tinto de médio corpo.
A mussarela funciona bem com um tinto leve ou de médio corpo.

Queijos Duros:
Em geral, esses queijos são reservados para a seqüência final, uma vez que com sabor demasiadamente marcante, acabam ofuscando os demais.
As virtudes de um parmiggiano reggiano ou de um grana padano são ressaltadas com tintos potentes como um Cabernet Sauvignon Reserva chileno, um Amarone della Valpolicella ou um Zinfandel californiano encorpado.
O pecorino vai bem com vinhos de médio corpo, vale provar com um Malbec argentino, por exemplo.
O Malbec traz uma doçura que produz um interessante contraste com esse queijo.
Uma opção interessante é contrariar a regra clássica de aproximar queijos duros e salgados de vinhos encorpados.
Experimente prová-los com vinhos generosos como um Porto ou Madeira.
A mesma sugestão se aplica ao provolone, a bebida licorosa rompe com o gosto de defumado desse queijo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Degustação de vinhos no Armazém do Churrasqueiro!

Envelhecimento em Barril de Carvalho: 8 meses em Barril francês e americano.
Envelhecimento em Garrafa: 4 meses pelo menos.
Cor: Vermelho violáceo Intenso.
Aroma: De frutas maduras, finas ervas e notas de chocolate.
Paladar: Redondo com grande corpo e concentração, agradável e frutoso final.
 


Um vinho muito macio, leve, estilo moderno, fácil de gostar. É o que é este argentino do Vale de Tupungato, Mendoza. Afora isso, sobressaem nele o aroma de frutas vermelhas e baunilha, o sabor também de frutas vermelhas com leve presença de especiarias, a discreta acidez, os taninos elegantes e um final persistente.
Uva Mencia/Espanha
Cor rubi intensa e concentrada e nariz muito aromático, caracterizado pelos frutos silvestres, as especiarias e um leve toque vegetal, na boca é complexo e encorpado, onde os taninos apesar de firmes mostram subtileza, a fruta está bem presente e a madeira subtil, o final é médio/longo e persistente
Vinho Italiano
Característica: Cor rubi brilhante, média concentração de cor, com discreto halo de evolução. Aroma bastante tostado, com notas de coco, tabaco. Em seguida, notas de especiaria (cravo, noz moscada), sublinhadas por um mentolado nítido. A fruta (groselha) aparece com alguns minutos de taça. Posteriormente, surgem notas de café. A boca confirma o nariz, com a inclusão de notas de chocolate amargo. Pleno de boca, com taninos são finos, a acidez é vibrante e seu final é prolongado.
Harmonização: Pratos fortes, principalmente à base di carnes vermelhas e caças; queijo Parmigiano Reggiano e outros queijos maturados.
Luíz Proprietário do Armazém do Churrasqueiro, eu e Cézar representante de vinhos
Jacqueline Fidelis minha grande amiga querida, eu e Flávio Palmerston. Uma noite de muitos risos e vinhos maravilhosos
 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dona Doceira

Quando conheci a empreendedora Adriana Lira em seu restaurante La Pasta Gialla em um jantar enogastronomico, vi diante de mim uma mulher nova e educada. Ela me explicou todos os detalhes de cada prato que estava sendo servido.Detalhe: todos os ingredientes eram orgânicos. Fiquei maravilhada em saber da sua preocupação com o q chegava a mesa do cliente. Depois deste evento fui reencontrá-la num jantar com umas amigas em comum. Ela sentou-se a mesa e começou a falar de um  projeto que estava a frente a dona doceira. O engraçado é q tinha estado na cidade de Goiás visitando algumas doceiras e estava estarrecida com o esmero e a delicadeza que elas trabalhavam o açúcar. Fiquei super interessada e queria saber mais. Adriana me disse que o objetivo é homenagear e resgatar as receitas  de donas de casa q preparavam seus doces como uma obra de arte. Se você Andar pelas ruas da Cidade de Goiás e perguntar sobre a dona Ana, Dita,  Alice,  Silvia,  Zilda,  Augusta…e tantas outras.Todos vão te responder o quanto estas mulheres foram e são importantes para a historia de Goías.Estas mulheres que usavam seus tachos de cobre no fogão a lenha, suas mãos queimadas e grossas talhavam seus doces  ainda quente para formar uma escultura. Rosas de coco, pastelinhos, limõesinhos, doces de frutos do cerrado, suspiros de araruta, bolos de arroz com garapa e tantos outros quitutes são doces lembranças de um tempo que havia poesia e serenatas que os românticos caminhavam nas ruas de pedras com seus violões e cantorias. Eu fico triste com a falta de  reconhecimento do cerrado não se elaboram políticas públicas, voltadas à conservação de sua biodiversidade, o cerrado perde espaço para a agricultura comercial moderna, de alta produtividade, o crescimento da demanda por produtos agrícolas e o desenvolvimento tecnológico, conjugado por políticas sem compromisso algum com o nosso ecosistema, possibilitaram a ocupação máxima do cerrado. A fronteira agrícola avançou de forma desenfreada ameaçando, sobremaneira, a biodiversidade do bioma A introdução das espécies vegetais exóticas  vem causando um sério desequilíbrio. Voces sabem que tem algumas doceiras que  saem plantando os cocos? Isso é digno de muito amor pela terra e pelo seu trabalho. Adriana convidou a famosa chef de nosso estado a Chris Isaac e o chef Aloísio Godinho nesta parceria e eles trouxeram uma assinatura para a dona doceira. Os doces ganharam cores e formas diferenciadas mas mantendo na integra a receita. Eu degustei as rosas de coco que achei incrível, a textura, o sabor. O requinte e a elegancia das embalagens auto sustentável. O que dizer desta mulher que está trazendo para Goiás a importância de comermos produtos orgânicos que são sadios e faz bem a saúde e depois resgatar a historia das doceiras de Goiás? A coluna Prazeres a mesa, o portal Batelli e este blog destaca a empreendedora Adriana Lira para homenagea-la no dia internacional da mulher por este trabalho maravilhoso resgatando o maravilhoso trabalho das doceiras da Cidade de Goiás.


Erick Jacquin'um dos mais importantes chefs franceses em atividade no Brasil

Erick Jacquin é hoje um dos mais importantes chefs franceses em atividade no Brasil. Maître Cuisiner de France no país, hoje ele comanda a La Brasserie Erick Jacquin, premiado restaurante francês em São Paulo, localizado em Higienópolis, área nobre perto da Av. Paulista (Rua Bahia, 683 – Tel 11- 3826 5409).
Ele propõe uma cozinha plena de sabores, exotismo e criatividade com as cores do Brasil.

Uma das especialidades do chef Erick Jacquin é o foie gras. Além disso, poucos sabem, foi Erick quem trouxe o petit gâteau para o Brasil.

Receita: Foie gras quente com banana e chocolate

Prato preparado pelo chef Erick Jacquin

Ingredientes
1 foie gras de pato fresco de 400g
4 bananas pequenas
Rum Havana Club 7 anos
150g de chocolate amargo derretido
50ml de creme de leite fresco
500ml de suco de laranja
20g de manteiga
10g de açúcar
Sal e pimenta-do-reino
Cebolinha francesa

Como fazer
1. Corte o foie gras em 4 fatias de 1,5cm de espessura.
2. Coloque o suco de laranja numa panela pequena e deixe em fogo médio para ser reduzido à metade.
3. Em outra panela, ponha a manteiga e o açúcar e deixe até a manteiga se dissolver.
4. Junte as bananas e deixe corar e caramelizar ligeiramente.
5. Tempere com sal e pimenta e flambe com rum.
6. Derreta o chocolate, adicione um pouco de rum e acrescente o creme de leite. Reserve.
7. Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo bem forte e coloque as fatias de foie gras.
8. Deixe durante 2min de cada lado, retire e coloque sobre um pano de prato para retirar o excesso de gordura.
Montagem
1. Disponha em cada prato 1 banana, 1 fatia de foie gras e um pouco de molho de laranja e chocolate.
2. Decore com a cebolinha francesa.

Moqueca ao paraíso do chefe Pimentel

Moqueca Paraíso do chefe Beto Pimentel. Este prato é simplesmente maravilhoso e para acompanhar eu pedi o suco de coco. Eu nunca vi nada igual. O gosto é único parece que estamos comendo a fruta. Para quem for a Salvador não deixe de ir neste incrível restaurante e pode ter certeza que vc vai comer muito bem.
Suco de coco. Foi o melhor suco que tomei na minha vida!

Na Bahia o famoso restaurante Paraíso Tropical do Chefe Beto Pimentel.

A profissão como Chef e dono de restaurante foi apenas uma consequência de sua preocupação em busca de uma alimentação saudável e saborosa. Para isso, Beto Pimentel mantém uma chácara que é destinada ao cultivo de horta orgânica, com um pomar que conta com 137 variedades de frutas e mais de 40 mil pés plantados, onde é possivel encontrar frutas típicas de várias regiões diferentes do país e do mundo.
Hoje, Beto é muito prestigiado, sua filosofia de cozinhar apenas com alimentos naturais o leva a vários países como representante do Brasil a convite do Itamaraty e, a participar de praticamente todos os grandes eventos de Gastronomia realizados no país. Eu adoro o seu trabalho pois sou adepta da cozinha sem agrotóxicos, orgânica e tudo que é servido no seu restaurante ,é tudo fresco.

Tour gastronomico em São Paulo!

Eu fiz um tour Gastronomico  por São Paulo e é realmente uma festa. A noite paulistana está a todo vapor.  O primeiro restaurante que fui  conhecer foi o Cantaloup em rua cercada por vários bares, destaca-se pela arquitetura moderna e imponente. Oferece um cardápio bem interessante com entradas, pratos principais e sobremesas. Eu degustei um carpaccio de anchova negra defumada com aspargos e creme azedo. No paladar, uma mistura de aromas. Este restaurante fica no Jardim Europa.
O Bistrô Marcel uma casa tradicional e que vale a pena ir para quem está hospedado em algum hotel nos jardins e quer caminhar e achar um local bacana e comer bem eis o lugar.Para entrada eu pedi uma salada de tomates confitados, pinoli, manjericão e pó de queijo branco. Não deixe de experimentar o filé mignon ao vinho do porto e foie grãs, com purê de batatas ao funghi porcini. É dos Deuses. A casa fica na rua da consolação na Cerqueira Cézar.
O Dui da chef Bel Coelho é um lugar sofisticado mas o cardápio da casa não me impressionou. O garçon me sugeriu uma massa para acompanhar com o vinho que estava tomando. Um capelleti de brie com alcachofras não estava bom.  A massa não estava ao dente e as alcachofras não estavam frescas. A casa fica na Alameda Franca, Jardim Paulista.
Adorei o Aji que tem a estrela da casa o chef boliviano Checo Gonzales  a sua cozinha é uma viagem contemporânea aos sabores da América Latina. O maitre me sugeriu o famoso atum selado sobre ragu de camarões em perfume de bacon. Muito bom. Fica na Bela Cintra.
O restaurante Cezano é o antigo Sophia que agora mudou de nome mas continua a gerenciar as caçarolas a chef Fabiana Cezana. Lá, tem um menu simples mas de aroma e sabor único. O picadinho com arroz, feijão e farofa de ovo. Excelente! Fica na Cerqueira Cézar.
O tradicional restaurante La Tambouille, tem ambiente elegante e o cardápio é franco-italiano. A casa pertence ao restauranteur Giancarlo Bolla. O camando de sua cozinha fica a cargo do italiano Augusto Piras. A sugestão do garçon foi bem acertada o tagliatelle servido com cavaquinha, camarão, robalo e minilulas. Fica na nove de julho no jardim Paulista.
O gardênia Restô comandado pela chef Marina Moraes que fica na praça dos Omaguás/ Pinheiros A decoração é cool fica perto da Fenac muito interessante o lugar. Não deixe de pedir o lombo de cordeiro ao molho de vinho do porto guarnecido de risoto de tomilho  acompanhado de um belo tinto encorpado. Adorei este  lugar!
O Budha Bar que reabriu em abriu com decoração descolada o cardápio leva a assinatura do prestigiado chef Francês Erick Jacquin. É um lugar muito bacana, gente bonita.  Prepare o seu bolso, Tudo é muito caro. No fim da minha viagem já tinha gasto o que havia planejado. Mas quando sentei a mesa, fui além do que eu podia pedi um cordeiro guarnecido de risoto de cogumelo-de-paris. Maravilhoso!
Kinoshita um restaurante japonês incrível comandado pelo famoso chef Tsuyoshi Murakami fiquei embriagada pelo seu trabalho. Nada mais incrível do que degustar o camarão empanado ao molho de maçã verde. Sensação única no paladar. Nada melhor do que pedir um saque antes. Fica na vila nova conceição. Incrível.
Para recarregar as energias, no final de noite no baixo augusta tem um bar bacana de descolados o Barão de Itacaré. A cozinha fica aberta até altas horas. Para matar a fome, peça um sanduíche de carne louca. O cardápio de cervejas importadas é bem interessante.  Fica no jardim Paulista.
O bar Volt que é preferido dos gays moderninhos. O atendimento é cruel, mas o som que fica a cargo de DJs conhecidos e é fantástico. Fica na Haddock Lobo na cerqueira Cezar. Não tente tomar um drinque demora horas, fique na cervejinha.
Por fim, não poderia deixa de falar do Maní comandado pela excelente chef  Helena Rizzo  o interessante é que ela fica na cozinha dando duro com a mão na massa, comandando tudo. E isso faz toda a diferença. A comida é um espetáculo. O que não gostei foi os guardanapos de e jogos americanos de papel. Me fez lembrar uma amiga que detesta isso. As cadeiras são desconfortáveis. Mas come-se muito bem!. O couvert já vale a pena um biscoitão alto, bolinhas de queijo de cabra e a manteiguinha com flor de sal por cima. Não deixe pedir o foie cremoso envolto em “envelope” gelatinoso e ligeiramente ácido e frutado, com um pedacinho de torrada crocante, o pinolli. Afff! Demais!! Fiquei apaixonada pelo lugar.

Degustação do novo cardápio do Atacama em Goiânia.Claro, não podia faltar os vinhos para harmonizar com os pratos.

Fui recebida no restaurante Atacama em Goiânia em frente a praça do Sol pelos chefes Rafael e Kátia que me proporcionaram uma tarde de comidinhas maravilhosas e detalhe: harmonizado com vinho. O primeiro prato foi um ceviche acompanhado por um Sauvingon Blanc.



quarta-feira, 23 de março de 2011

Érika Goulart, a primeira mulher brasileira a produzir vinhos na Argentina.Vinhos Goulart recebem altas pontuações em publicação americana

Na edição de Nº 184, publicada em agosto de 2009, da conceituada revista americana The Wine Advocate, do crítico Robert Parker, os vinhos da linha argentina Goulart, que são comercializados no Brasil desde o início deste ano com exclusividade pela importadora Costazzurra, receberam ótimas pontuações.

De acordo com a avaliação de Jay Miller, o vinho Gran Vin Goulart safra 2007 foi consagrado com 92 pontos. Produzido de forma muito peculiar, sob a consultoria do enólogo Luis Barraud, foi envelhecido em tonéis de carvalho francês de primeiro uso e exibe uma coloração violeta com notas de cerejas e frutas frescas.

Já o Goulart Reserva 2007, que é um vinho produzido com 100% das uvas Malbec selecionadas e colhidas artesanalmente na própria vinha com mais de 90 anos recebeu 91 pontos. Este vinho apresenta cor vermelho rubi intenso e com um excelente final de boca.
Erika Goulart, mulher guerreira e empreendedora, a única mulher Brasileira a  produzir  vinhos na Argentina em Mendonza. Seus vinhos nasceu de uma poesia moldada pela intensidade de sua ternura e amor com o terroir e suas parreiras que ela herdou do seu avo o Merechal Gastão Goulart um dos heróis da Revolução constitucionalista de 1932. Erika me contou que em 1999 manuseando alguns papéis  acha uma escritura edescobre que é herdeira de 10 hectares de vinhedos plantados em 1915 na região de Lulunta em Mendonza. Com seu lado empreendedora arregaçou as mangas e foi para o Front  elaborar seu vinho. Provando gota a gota, debruça-se nas parreiras,  nos encantos do cachos da uva mais conceituada da Argentina As técnicas utilizadas nas suas vinhas e na vinificação são do Velho Mundo. Explicou-me a proprietária da Finca Lugilde Goulart. Ela me disse que a cada ano na colheita ela lapida o seus vinhos transformando-os na poesia de sabores inesquecíveis. Nós brasileiros temos que nos sentir orgulhosos do seu trabalho e a cada gole sentir um sabor de brasilidade. Veja a entrevista com a guerreira Érika Goulart.

Obra prima com vinhos maravilhosos e preços justos. Algumas dicas!

CAVATINA CHIANTI DOCG
Uva: Sangiovese e Canaiolo Nero
Cor: Brilhante, vermelho rubi.
Propriedades olfativas : Intensamente vinhoso, com percepções florais
Propriedades degustativas: Seco, harmônico, levemente tânico, que se afina no tempo. 
Storia- Casa Valduga
Límpido e brilhante, de coloração vermelho-rubi com reflexos violáceos e
lágrimas densas.
Aromas nítidos que passam do café, chocolate e um fino tostado, unidos
em perfeita harmonia  a  notas de geléias, frutas vermelhas e  secas, esbanjando
elegância e complexidade. De corpo potente e pleno  com  taninos maduros e envolventes, possui
marcante persistência gustativa.
Harmonização:  Carnes de caça, queijos picantes, massas com molho picantes

FINCA LA FLORENCIA MERLOT
100% Uva Merlot/ Argentino
Notas de cor: Cor vermelha escura profunda e brilhante com reflexos roxos.
Notas de degustação: No nariz intenso cheiro, complexo e atrativo com toques de café, tabaco, defumados e frutas. Na boca se apresentam frutas pretas maduras muito elegantes e taninos maduros
Acompanhamentos: T-bone, carnes vermelhas e de caça e queijos fortes

Dicas de vinhos e o que melhor combina com a comida

PRIMITIVO DEL SALENTO IGT Italiano 100% uvas primitivo.
Notas de cor:  Vermelho escuro.
Notas de degustação: frutas vermelhas maduras, com aroma de pimentão.Para quem gosta de vinho não tão seco, este é ideal com final de boca um pouco adocicado. Acompanha carnes em geral, assados e queijos curados.

Vou iniciar minha matéria com uma frase de William Shakespeare: "O bom vinho é um camarada bondoso e de confiança, quando tomado com sabedoria."  O vinho é o melhor lugar para se amar e encontrar com os amigos. E é mesmo! Ele nos tras momentos únicos e inesquecíveis. Muita coisa tem acontecido com os vinhedos,maior tecnologia, estudo,pesquisa do terroir e outros. O Brasil está começando a se destacar com vinhos bem elaborados como o espumante 130 da Casa Valduga que é elaborado com o método Champenoise, é considerado pela crítica o melhor espumante Brasileiro e já coleciona medalhas internacionais. Permanece após a refermentação em garrafa de 48 a 60 meses maturando nas caves subterrâneas da vinícola. Realmente, é maravilhoso! O Stória Merlot Casa Valduga supera pela execelencia é elaborado apenas com safras excepcionais e possui triagem limitada. Sua venda é realizada apenas por reserva e o cliente recebe o certificado oficial com o numero da garrafa e do lote, garantindo a exclusividade do produto. A Austrália se tornou uma das forças mais poderosas no mundo do vinho e também o primeiro grande país a abraçar as tampas de rosca para vinhos tintos e brancos. O maravilhoso cenário dos vinhos de Portugal e Espanha. A Itália se destaca, a França avança firmemente e muitos outros países estão investindo pesadamente em vinhedos e adegas. A Africa do Sul está irreconhecível, e o vinho conquistou definitivamente os Estados Unidos. A Califórnia produz mais vinhos do que qualquer país fora da Europa e continua plantando mais vinhas. Quem não se lembra dos doces vinhos Alemães da garrafa azul que a 15 anos atrás era o chique em Goiânia nos grandes eventos. Hoje, a Alemanha adotou uma nova geração de vinicultores e vinhos. A Austria e a Grécia tornaram-se sérios produtores de vinho, e, atualmente, a Ásia tem um papel importante na vinicultura mundial. Na América Latina a Argentina só recentemente ocupou um lugar no mapa internacional do vinho. Abençoada com um invejável número de variedades de uva. Na década de 1990, houve uma mudança de ritmo notavelmente rápida no país que é hoje o quinto maior produtor de vinho do mundo. Seus vinhos vem ganhando prêmios como o Obra Prima Malbec Reserva ganhou 91 pontos pela wine expectator . Aromas de frutas vermelhas, como a cereja, ameixa e figo.Pela passagem por 12 meses em barricas de carvalho tem sabores de tabaco, chocolate e baunilha. Este vinho é muito elegante.No Chile por estarem livres do parasita da filoxera as videiras podem crescer com segurança sobre suas próprias raízes, de maneira que para plantar um novo vinhedo basta fincar mudas diretamente na terra, sem precisar investir tempo e dinheiro. Suas principais uvas são: Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot e Carmenere. Com 91 pontos o vinho Chileno Gran Bosque Family Reserve Cabernet Sauvignon apresenta aromas complexos com toques de menta, pimenta vermelha e marmelada. É um vinho de grande corpo com taninos maduros e macios. Tenho que comentar também que poucas descobertas na gastronomia são tão espetaculares quanto o momento em que nossos sentidos percebem, na boca, que determinado vinho está sendo a companhia ideal para determinado prato. Atenção aspirantes a chefes, abra o paladar de vocês e saiam do arroz com pequi. Grandes restaurantes e Buffet estão buscando profissionais que saibam o básico sobre vinhos e a harmonização com a comida.